sábado, 23 de junho de 2018

A Alemanha voltou!


Falta próxima a linha lateral da grande área. A partida nos acréscimos do árbitro. A seleção alemã precisando de um gol. E assim surge o craque que fica marcado para a história dos mundiais. Gol de Toni Kroos, um golaço! Alemanha 2 x 1 Suécia.

Um jogo amarrado e bem amarrado pelos suecos. A Alemanha aflita por estar se despedindo da Copa muito antes do que se imagina.

É nessa hora que o grande jogador deve aparecer! Kroos que na maioria das vezes é um jogador que não aparece tanto quanto um atacante é daqueles jogadores que cabe em qualquer seleção. Dá ritmo, é altamente técnico, faz gol e sabe recompor o sistema defensivo. É um dos maiores jogadores da atualidade.

Hoje fez algo que não costuma. Errou um passe na intermediária que custou caro. Gol da Suécia.

Mas os deuses da bola deram uma segunda chance ao camisa 8 alemão. Frio e calculista, Kroos preferiu ir ao gol do que levantar a bola na área. A melhor opção que poderia ter escolhido. Um golaço para acalmar os corações alemães.

E assim, a Alemanha está de volta pela briga para a próxima fase.

Agora é esperar porque pode pintar já logo nas oitavas um Brasil x Alemanha.

E que viva a Copa do Mundo!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Setor defensivo corintiano é destaque no título brasileiro

Se a famosa frase: um bom time começa por um bom goleiro, no Corinthians deste Brasileiro o sistema defensivo levou tudo ao pé da letra.

Defendendo com muita competência ajudou o time a chegar ao sétimo título Brasileiro com uma campanha irretocável.

Basta observar a tabela do campeonato.

São 35 partidas e 71 pontos até aqui com título antecipado. São 21 vitórias, 8 empates e 6 derrotas.

24 gols sofridos. Por exemplo, a defesa do Atlético Goianiense e do Sport, ambas foram vencidas mais de 50 vezes. O Santos é quem mais se aproxima com 27 gols sofridos. 

De acordo com o site "meu timão", os números durante o ano também mostram esse bom retrospecto dos defensores considerados titulares. Nas partidas em que Cássio, Guilherme Arana, Pablo, Balbuena e Fagner estiveram em campo, a média de gols sofridos é de 0,77/partida. 

E nesse contexto, a zaga no campeonato Brasileiro sofreu um gol em 10 oportunidades, dois gols em 7, e não sofreu 3 gols em nenhum jogo do campeonato. A defesa passou em branco 18 vezes.

Nas seis vezes que saiu derrotado de campo, apenas em duas delas perdeu por diferença de mais de um gol. Santos e Bahia conseguiram o feito, 2 a 0, ambos os jogos foram longe da Arena.

Números que mostram um sistema defensivo seguro e capaz de oferecer a oportunidade para o ataque ser o terceiro melhor da competição e ainda ter o artilheiro do Brasileirão com 18 gols, Jô é o nome da fera.

E se a defesa é o melhor ataque, o Corinthians esteve muito bem, obrigado!

Alex Ferreira

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Apaixonados, italianos estão de coração partido


Assim como nós, os italianos têm com futebol um lindo relacionamento. Um povo marcado pela alegria e também por conseguir expor todas suas emoções em expressões corporais como nenhum outro povo.  Mas a noite do dia 13 de novembro de 2017 está marcada para sempre em um dos capítulos mais triste do esporte daquela nação.

60 anos. Depois de seis décadas, a seleção italiana está novamente fora de uma Copa do Mundo, desta vez, na Rússia em 2018. A única campeã fora do Mundial. Um resultado intolerável!
Por aqui, temos grande apreço pelos italianos, afinal, muitos deles construíram a vida, vindos da terra mãe. Nós temos um pouco, outros até muito, do jeitão italiano de viver. Pedrinhas Paulista, Bento Gonçalves, Caxias do Sul entre muitas outras cidades daqui tem o jeito de lá.

E no futebol, nestas eliminatórias para o mundial, nossas histórias se cruzaram por certo tempo.
A seleção canarinho também sofreu com a possibilidade de não ir à Copa. Tite nos tirou dessa, ufa! E por isso, conseguimos imaginar, mesmo de longe, o sentimento de estar fora do principal evento de futebol do mundo e do encontro de grandes nações em busca da Taça da Copa.

Importantes nomes já vestiram a camisa dos Azuis. Alguns eu nem vi, mas a história é grande como Franco Baresi, Dino Zoffi, Giuseppe Meazza. Já outros pude acompanhar pela tv como Gatuzzo, Totti, Cannavaro, Del Piero, Pirlo entre tantos outros.

Nesta última esquadra, me espantou a falta de referências fora da curva, como estes citados acima.
Buffon, apenas este, o solitário goleiro sempre foi destaque nas últimas convocações. Essa poderia ser sua sexta Copa. Considero um dos melhores da história, mas nenhum time deve ficar refém de apenas um jogador. Faltou renovação. 

Aliás, esta Copa por pouco não ficou sem grandes nomes como Messi e CR7. Tenso, não?

Lendo alguns periódicos italianos, chego à conclusão que uma crise existe. Porém com a maior crise possível, é impossível aceitar que o futebol da Itália seja menor do que o da Suécia.

As perguntas que ficam agora são: de quem é a culpa? Por quê? Quem será o próximo treinador!? Como começar de novo!? Lembrando, mais uma vez, que estas foram as perguntas há tempos atrás em terras brasileiras após um fatídico 7 a 1 para a Alemanha. Uma vergonha!

Por mais que a dor exista por ficar for do Mundial, essa é a realidade da Itália, que a partir de agora deve buscar forças para trazer de volta a força de uma seleção tetracampeã do Mundo. E mesmo com o coração em pedaços e as lágrimas em um rosto acostumado com a vitória, a paixão pela seleção deve ser para sempre. Não tem tempo nem espaço para não partir para o próximo desafio.

Alex Ferreira

domingo, 22 de outubro de 2017

Aqui é Brasil!


Os meninos do Brasil, no Mundial de Futebol Sub-17 na Índia, enfrentaram a forte e perigosa, em todas as categorias, a Alemanha. No final, a Seleção venceu de virada por 2 a 1.

Um resultado importante para o futebol nacional. Afinal, na Alemanha o trabalho de base vem muito bem, obrigado!

Engasgados, sim! Nós ainda não digerimos o fatídico 7 a 1 da Copa do Mundo em casa. E assim, qualquer vitória e em qualquer categoria virou questão de honra quando o assunto é futebol. Não que isso faça a dor da derrota no Mundial diminuir, porém ajuda a crer em tempos melhores.

Nas redes sociais, a comemoração pela vitória foi intensa.

Com um jogo tenso no primeiro tempo, os meninos do Brasil acabaram derrotados na primeira etapa, 1 a 0. Mesmo começando bem a partida, os alemães conseguiram sair vencedores dos primeiros 45 minutos.

No segundo tempo, o jogo realmente mudou. Com mais espaços, os garotos propuseram o jogo e partiram pra cima. Weverson marcou o primeiro em um chute que o goleiro alemão está procurando a bola até agora.

Logo após o gol,uma cena emblemática do atacante Lincoln, que gritou: "Aqui é Brasil, p...".

Um sentimento de "precisamos vencer essa partida".

E para matar o jogo, Paulinho fez um golaço de fora da área. 2 a 1. 

Saber a importância de viver a Seleção e vencer grandes jogos deixam esses garotos mais prontos e sempre atentos. Bom resultado, mas o trabalho continua. 

Na base, o importante é revelar bons nomes para um futuro promissor do futebol. E assim, neste selecionado temos bons nomes como Alanzinho, Weverson, Brenner, Paulinho e Vinicius Junior, este último não liberado pelo Flamengo. Assim como há pouco tempo nomes como Coutinho, Neymar e Casemiro ainda eram promessas, hoje são as referências do futebol brasileiro.

Quem sabe o bom momento da Seleção principal e a boa campanha dos garotos, possa garantir um futuro promissor para os próximos anos  ao torcedor!


Valeu, fera!

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Dança dos técnicos!

Para quem acredita que a dança mais famosa do Brasil é o quadro "Dança dos Famosos", do programa dominical do Faustão, está muito enganado.

A última dança é verde e branco. O Palmeiras demitiu nesta sexta-feira, 13 de outubro, o técnico Cuca, que há pouco tempo era tido como um possível homem para fazer o time jogar o que se esperava da equipe para este ano. Não deu certo.

E observe que a pista está cheia de técnicos demitidos.
Um levantamento realizado pela GaúchaZH mostrou que a bagunça no campeonato é generalizada.

São 21 trocas em 27 rodadas. É um número absurdo.

Apenas Avaí, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Grêmio e Fluminense não foram vítimas da dança mais famosa do Brasil, a dança dos técnicos.

Corinthians, Cruzeiro e Grêmio mostram até aqui que a manutenção do "professor" deu resultado. Botafogo apesar da falta de títulos faz bom campeonato e deu muito trabalho nas competições que participou.

Agora como explicar o Avaí e o Fluminense brigando na parte de baixo da tabela.

 De quem é a culpa? Orçamentos menores podem ser a causa. Mas aí, vem a pergunta?

Flamengo e Palmeiras com orçamentos dignos de briga por título acabaram tendo um 2017 ao contrário das expectativas do torcedor.

De quem é a culpa? Diretoria, comissão técnica ou jogadores?

Uma pergunta ainda difícil de responder. Enquanto isso, a dança continua em um ritmo alucinante. Quem será o próximo a entrar na pista!?


sexta-feira, 28 de julho de 2017

Rodrigo José no Desafio do Travessão


Quase 2 metros de altura, estilo chic dez, um futebol beleza pura e muita simpatia. Jogada na pequena área é com ele. Um peregrino do amor e nos campos de futebol, pela estatura e o gingado, é praticamente o sueco Slatan Ibrahimovic.

Estou falando do cantor Rodrigo José. O homem que trouxe ainda mais vida para sucessos do brega de décadas passadas.

Sucesso nas redes sociais com mais de 25 milhões de visualizações em seus clipes: Desapareça, Fusca Preto e outras da sua própria autoria como Rosana.

No décimo terceiro episódio do nosso canal Bate-Papo Esporte Clube, o cantor Rodrigo José topou participar do Desafio do Travessão do Bate Papo Esporte Clube. Aliás, este foi o primeiro desafio do canal.

O nosso jornalismo investigativo descobriu que o cantor quando jovem, assim como a maioria dos garotos vidrados em futebol, também tinha o sonho de ser jogador profissional. Até os 17 anos jogou na base do tradicional time de um dos bairros de sua cidade natal, Americana, o Unidos da Cordenunsi. De meia-atacante acabou terminando como zagueiro até encerrar a carreira no auge com 17 anos.

Se por um lado, Rodrigo José não deu certo no futebol, por outro partiu para a música. Goleada e certeza de bom espetáculo.

A música Desapareça,um hit de décadas passadas, é o primeiro sucesso do cantor e conta com mais de meio milhão de visualizações no youtube. A paixão pelo futebol também está no vídeo com cenas no campo do futebol amador do Torino em Americana.

E assim, após um bate-papo com muitas risadas, RJ reviveu cenas da adolescência ao pisar mais de 20 anos depois no campo onde treinava todos os sábados. "Vinha de bicicleta, chegava aqui calçava minha chuteirinha e ia jogar", lembrou.

Para quem é fã do cantor, o dvd Rodrigo José Ao Vivo está na contagem regressiva para o lançamento.

Depois de um bom papo, o desafio rolou solto no campo do Unidos.

Para saber mais como foi essa história. Assista o vídeo completo em nosso canal
youtube.com/batepapoesporteclube





quinta-feira, 4 de maio de 2017

Baptista caiu!

Futebol é mesmo muito complicado!

23 jogos, 14 vitórias, 4 empates e 5 derrotas. Venceu mais do que saiu derrotado de campo.

A desconfiança com o técnico Eduardo Baptista começou assim que foi contratado. Cuca não foi esquecido pelo palmeirense e as comparações foram demais.

E assim, Baptista não é mais técnico do Palmeiras. Os números não foram suficientes para segurá-lo.


A dura bronca na imprensa, o desabafo com murros na mesa já era demonstração de falta de controle da situação.

Quando o zum zum zum é demais, a demissão era questão de tempo.

A eliminação no Campeonato Paulista e as dificuldades na Libertadores deixaram o treinador mesmo com bons números em situação ruim com a torcida e diretoria.

A derrota para o Jorge Willstermann foi a gota d´água.

Em nota, o Palmeiras agradeceu os serviços prestados pelo treinador, sempre com dedicação e comprometimento.

Futebol se resume aos números quando são positivos com vitórias importantes. Bons números e apresentações ruins e derrotas em partidas decisivas são situações propícias para a queda de um treinador.

Cuca saiu apenas fisicamente do Palmeiras, mas seu nome desde a sua saída não saiu da cabeça dos torcedores e dos corredores do Allianz Parque.

Será que vem?

Alex Ferreira