quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Setor defensivo corintiano é destaque no título brasileiro

Se a famosa frase: um bom time começa por um bom goleiro, no Corinthians deste Brasileiro o sistema defensivo levou tudo ao pé da letra.

Defendendo com muita competência ajudou o time a chegar ao sétimo título Brasileiro com uma campanha irretocável.

Basta observar a tabela do campeonato.

São 35 partidas e 71 pontos até aqui com título antecipado. São 21 vitórias, 8 empates e 6 derrotas.

24 gols sofridos. Por exemplo, a defesa do Atlético Goianiense e do Sport, ambas foram vencidas mais de 50 vezes. O Santos é quem mais se aproxima com 27 gols sofridos. 

De acordo com o site "meu timão", os números durante o ano também mostram esse bom retrospecto dos defensores considerados titulares. Nas partidas em que Cássio, Guilherme Arana, Pablo, Balbuena e Fagner estiveram em campo, a média de gols sofridos é de 0,77/partida. 

E nesse contexto, a zaga no campeonato Brasileiro sofreu um gol em 10 oportunidades, dois gols em 7, e não sofreu 3 gols em nenhum jogo do campeonato. A defesa passou em branco 18 vezes.

Nas seis vezes que saiu derrotado de campo, apenas em duas delas perdeu por diferença de mais de um gol. Santos e Bahia conseguiram o feito, 2 a 0, ambos os jogos foram longe da Arena.

Números que mostram um sistema defensivo seguro e capaz de oferecer a oportunidade para o ataque ser o terceiro melhor da competição e ainda ter o artilheiro do Brasileirão com 18 gols, Jô é o nome da fera.

E se a defesa é o melhor ataque, o Corinthians esteve muito bem, obrigado!

Alex Ferreira

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Apaixonados, italianos estão de coração partido


Assim como nós, os italianos têm com futebol um lindo relacionamento. Um povo marcado pela alegria e também por conseguir expor todas suas emoções em expressões corporais como nenhum outro povo.  Mas a noite do dia 13 de novembro de 2017 está marcada para sempre em um dos capítulos mais triste do esporte daquela nação.

60 anos. Depois de seis décadas, a seleção italiana está novamente fora de uma Copa do Mundo, desta vez, na Rússia em 2018. A única campeã fora do Mundial. Um resultado intolerável!
Por aqui, temos grande apreço pelos italianos, afinal, muitos deles construíram a vida, vindos da terra mãe. Nós temos um pouco, outros até muito, do jeitão italiano de viver. Pedrinhas Paulista, Bento Gonçalves, Caxias do Sul entre muitas outras cidades daqui tem o jeito de lá.

E no futebol, nestas eliminatórias para o mundial, nossas histórias se cruzaram por certo tempo.
A seleção canarinho também sofreu com a possibilidade de não ir à Copa. Tite nos tirou dessa, ufa! E por isso, conseguimos imaginar, mesmo de longe, o sentimento de estar fora do principal evento de futebol do mundo e do encontro de grandes nações em busca da Taça da Copa.

Importantes nomes já vestiram a camisa dos Azuis. Alguns eu nem vi, mas a história é grande como Franco Baresi, Dino Zoffi, Giuseppe Meazza. Já outros pude acompanhar pela tv como Gatuzzo, Totti, Cannavaro, Del Piero, Pirlo entre tantos outros.

Nesta última esquadra, me espantou a falta de referências fora da curva, como estes citados acima.
Buffon, apenas este, o solitário goleiro sempre foi destaque nas últimas convocações. Essa poderia ser sua sexta Copa. Considero um dos melhores da história, mas nenhum time deve ficar refém de apenas um jogador. Faltou renovação. 

Aliás, esta Copa por pouco não ficou sem grandes nomes como Messi e CR7. Tenso, não?

Lendo alguns periódicos italianos, chego à conclusão que uma crise existe. Porém com a maior crise possível, é impossível aceitar que o futebol da Itália seja menor do que o da Suécia.

As perguntas que ficam agora são: de quem é a culpa? Por quê? Quem será o próximo treinador!? Como começar de novo!? Lembrando, mais uma vez, que estas foram as perguntas há tempos atrás em terras brasileiras após um fatídico 7 a 1 para a Alemanha. Uma vergonha!

Por mais que a dor exista por ficar for do Mundial, essa é a realidade da Itália, que a partir de agora deve buscar forças para trazer de volta a força de uma seleção tetracampeã do Mundo. E mesmo com o coração em pedaços e as lágrimas em um rosto acostumado com a vitória, a paixão pela seleção deve ser para sempre. Não tem tempo nem espaço para não partir para o próximo desafio.

Alex Ferreira